A escolha do prédio do antigo Colégio Atheneuzinho para sediar o Museu da Gente Sergipana não se deu por acaso. Em outubro de 2009, já sob a responsabilidade do Instituto Banese, foi iniciado o projeto de restauração do prédio que apesar do seu completo estado de abandono, teve as suas memórias e elementos caracterizadores da sua arquitetura totalmente recuperados.
A tarefa de realizar o projeto de restauração e adaptação para o novo uso museológico do Atheneuzinho ficou a cargo do escritório de arquitetura sergipano Ágora Arquitetos Associados, que coordenou uma equipe multidisciplinar composta por historiadores, designers, engenheiros, pesquisadores, artistas e, claro, arquitetos. Seguindo à risca o projeto original do prédio, foi possível restaurar elementos arquitetônicos e as pinturas parietais escondidos embaixo de diversas camadas de tintas.
Foram acrescentadas também algumas obras no entorno do atual prédio do Museu da Gente Sergipana, como uma edificação para abrigar o Instituto Banese, órgão gestor do Museu, o Café da Gente, e um estacionamento com mais de cem vagas, numa área que interliga a tradicional Praça Camerino ao Rio Sergipe.
O resultado final de todo esse processo de resgate histórico e arquitetônico resultou num complexo cultural que une passado, presente e futuro através de uma composição harmônica entre o antigo restaurado e reintegrado ao cenário urbano do Centro Histórico de Aracaju e o novo, marcado pela inserção de modernas estruturas metálicas e vidro.
O Museu da Gente Sergipana foi o projeto vencedor do Prêmio “O melhor da arquitetura 2012” na categoria Restauro. O prêmio é promovido pela Editora Abril, através da Revista Arquitetura e Construção.
Fonte: Museu da Gente Sergipana
Para manter toda a riqueza de seu acervo preservada, o Museu Amazônico mantém em seu setor de Divisão de Pesquisa e Documentação Histórica, que existe desde 1989, documentos e informações para o público em geral. O cuidado é extremo! Eles organizam, disseminam e disponibilizam todo o material que serve para pesquisas científicas, dissertações, teses, projetos, elaboração de roteiros, etc.
O conteúdo amazônico do acervo documental é composto de registros históricos originais do século XVI ao século XX, e define-se como um legado para a região amazônica e para o Brasil, sendo dessa maneira importante a sua disponibilização à comunidade em geral.
A Fundação Ema Klabin apresenta um acervo riquíssimo, formado por antiguidade clássica, arte africana, europeia, ocidental e muitas outras. Uma parte da mostra que chama muito a atenção do público são as fotografias. São mais de 2 mil fotos pessoais, incluindo fotografias familiares, viagens e atividades profissionais e filantrópicas.

Ema Gordon Klabin (1907-1994) foi empresária, mecenas e colecionadora brasileira. Seu pai foi um dos fundadores da indústria de celulose e papelão Klabin. Ema morou em São Paulo e foi educada na Europa tornando-se admiradora das artes plásticas, ópera e música. Demonstrou desde cedo apreço pelo colecionismo, adquirindo serviços de porcelana e prataria, tapetes e objetos de arte oriental.

O Palácio-Museu é uma linda edificação que conta a história política e cultural do monumento e da República de Sergipe. Com seu estilo eclético, de influência neoclássica, o Palácio teve originalmente todas as suas paredes construídas em pedra e cal (da Cotinguiba) e com vigamento de madeira de lei e piso de largas tábuas de Jequitibá e outras madeiras, no pavimento superior. No início do século XX, o Palácio sofreu uma grande reforma, sob as referências do ecletismo europeu, que alterou significativamente sua fachada e seu interior.
Como todo edifício de caráter monumental, o Palácio Olímpio Campos recebeu platibanda em toda a sua extensão e na fachada principal, três frontões e decoração externa com estátuas. Internamente, destacavam-se o trabalho de relevo em estuque com pintura decorativa nos salões principais e a escadaria principal, revestida em mármore, com gradil em ferro e bronze, e decorada com esculturas que representam a figura mitológica do Deus Netuno. Após essa grande reforma, o casarão já passou por pequenas adequações internas, sobretudo no pavimento térreo.
O museu do instituto, Galdino Bicho, traz verdadeiros testemunhos históricos, com aramas, objetos bélicos do exército, peças coloniais e pré-históricas. No museu são realizadas exposições de vários objetos, muitos deles doados pelo artista sergipano. Aliás, o nome do museu é uma homenagem ao mesmo Galdino Guttman Bicho (1885-1955).
Na foto ao lado, a urna funerária, de cerâmica aratu, proveniente da missão de Japaratuba recolhida pelo Dr. Fernando Porto e Garcia Moreno.
Em mais de cem anos de história, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe — carinhosamente chamado de ‘A casa de Sergipe’ — apresenta um acervo de cerca de 50 mil volumes entre livros e periódicos, sendo a maior parte com a história de Sergipe e composto em sua maior parte por doações. O instituto também é composto por jornais do século 19 e 20, sendo em sua maioria digitalizada e disponível no sistema da instituição.

O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore é uma ótima opção para quem quer conhecer um pouco sobre arte popular. O espaço reúne peças artesanais de diferentes regiões de Alagoas e o visitante poderá encontrar ainda objetos da cultura popular de outras partes do Brasil e até do Mundo.
Você encontrará facilmente a sala “Brava Gente Alagoana”, que reúne imagens de folguedos populares e ícones da nossa história, além de peças artesanais e um espaço com objetos do folclorista Théo Brandão, que além do nome, cedeu ao museu seu acervo pessoal, adquirido ao longo da vida.

Do lado da lojinha, a sala da “Fé” com ex-votos, alguns santos e instrumentos utilizados pelas religiões de matriz africana dão uma amostra de como é o sincretismo religioso nordestino.
Na sequência, uma outra escada te conduzirá a mais duas salas. A sala do “Guerreiro” com indumentos e projeções com depoimentos e imagens do nosso rico folguedo.
A partir da gestão de Rodrigues Alves o Palácio Rio Negro passou a ser a residência oficial de verão dos Presidentes da República em Petrópolis. Desde então, recebeu dezesseis de nossos presidentes, o último deles o presidente Luis Inácio Lula da Silva, em setembro de 2008.
No andar térreo, o trabalho de restauração revelou a decoração original do piso de madeira: os pés de café, símbolo da riqueza do Barão do Rio Negro. O acervo abriga mobiliário e objetos selecionados a partir do acervo sob a guarda do Museu da República.
Na parede, o grande destaque para os quadros de todos os presidentes republicanos em ordem cronológica, de Washington Luís até Lula.
Este é um passeio em família pela história da nossa República!